A dieta cetogênica depende da eficiência metabólica: queimar gordura como combustível em vez de carboidratos. Muitos presumem que refrigerante diet – zero carboidratos, zero calorias – se encaixa perfeitamente nesse plano. No entanto, um crescente número de pesquisas sugere que os adoçantes artificiais no refrigerante diet podem prejudicar os próprios benefícios metabólicos que o ceto pretende alcançar. Não se trata de carboidratos tirando você da cetose; trata-se de como a doçura artificial interage com o cérebro, o intestino e os hormônios de maneiras que podem impedir a perda de peso, interromper a regulação metabólica e até aumentar os desejos.
O paradoxo do adoçante artificial
Os adoçantes artificiais foram concebidos como uma alternativa livre de culpa ao açúcar. Eles entregam doçura intensa sem calorias, mas essa desconexão é o problema. Seu cérebro espera uma recompensa calórica para acompanhar a doçura. Quando essa recompensa não chega, cria-se uma incompatibilidade neurológica. Esta ativação incompleta das vias de recompensa pode levar ao aumento dos desejos, um fenômeno apoiado por pesquisas no Yale Journal of Biology and Medicine. O cérebro não fica satisfeito e continua procurando as calorias que faltam, levando você a comer demais mais tarde.
Isso não é apenas psicológico. Os adoçantes artificiais podem alterar o microbioma intestinal, reduzindo as bactérias benéficas e aumentando aquelas ligadas à inflamação e à disfunção metabólica. Estudos publicados no Current Gastroenterology Reports demonstram esta perturbação. Um microbioma intestinal comprometido pode piorar a resistência à insulina, aumentar o apetite e contribuir para o ganho de peso.
Disrupção metabólica além da cetose
A dieta cetônica visa estabilizar o açúcar no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina. Os adoçantes artificiais funcionam contra esse objetivo. Embora eles não tirem você imediatamente da cetose, eles podem prejudicar o metabolismo da glicose ao longo do tempo. Pesquisa em Diabetes Care sugere que o consumo de adoçantes artificiais pode piorar a resistência à insulina, aumentando o risco de síndrome metabólica, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Isto é particularmente preocupante porque os benefícios metabólicos do ceto dependem da melhoria da sensibilidade à insulina. Ao interromper esse processo, o refrigerante diet efetivamente prejudica a própria base da dieta.
O Ciclo dos Desejos
Um dos maiores desafios do ceto é controlar o desejo por açúcar. Os adoçantes artificiais não eliminam esses desejos; eles podem realmente agravá-los. Ao estimular continuamente os receptores do sabor doce sem fornecer calorias, esses adoçantes mantêm o cérebro preparado para a doçura. Isso torna mais difícil a transição para um estilo de vida com baixo teor de carboidratos e a permanência consistente com o ceto a longo prazo.
Alternativas naturais: estévia e muito mais
Alguns fabricantes agora oferecem refrigerantes diet adoçados com estévia, um adoçante natural sem calorias. Embora a estévia possa ser uma opção ligeiramente melhor do que os adoçantes artificiais, a pesquisa ainda é limitada. Um estudo publicado na revista Appetite sugere que a estévia pode até melhorar a sensibilidade à insulina, mas são necessários mais estudos para confirmar estes efeitos.
O resultado final
O refrigerante diet não vai tirar você da cetose, mas também não vai te ajudar a atingir seus objetivos de saúde. Os adoçantes artificiais perturbam o metabolismo, alimentam os desejos e prejudicam os próprios mecanismos que tornam o ceto eficaz. Se você leva o ceto a sério, priorize água, chás de ervas ou água com gás sem açúcar. Cortar totalmente a doçura é a maneira mais eficaz de quebrar o ciclo de desejo e maximizar os benefícios metabólicos da dieta.
Se você precisa de uma bebida adoçada, explore alternativas naturais como a estévia, mas lembre-se de que mesmo essas opções podem não ser totalmente benignas. A melhor abordagem é minimizar todas as formas de doçura e focar em alimentos integrais e não processados





























